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Historia da Cidade de Marabá




Marabá é uma cidade brasileira do estado do Pará. Sua localização tem por referência, o ponto de encontro entre dois grandes rios, Tocantins e Itacaiunas, formando uma espécie de "y" no seio da cidade, vista de cima. É formada basicamente por cinco núcleos urbanos, ligados pelas rodovias BR-230 e PA-150.

É o quarto município mais populoso do Pará, contando com aproximadamente 203.049 mil habitantes segundo o IBGE/2009, e com o 3º maior PIB do estado do Pará, com 3.115.485 mil, sendo ainda o principal centro político, social e econômico do Sul e Sudeste do Pará e um dos mais dinâmicos economicamente do país.

Marabá possui um posicionamento estratégico, ela é cortada por três grandes rodovias, a BR-222, a BR-230 e a PA-150. Além disso possui uma grande infra-estrutura logística, com porto, aeroporto e ferrovia. A cidade possui um Parque Industrial em franca expansão, com destaque às industrias siderúrgicas e aciarias, é destaque também na agropecuária, com uma vasta fronteira agrícola e também detém um forte setor de comércio e serviços, sendo o principal entreposto comercial regional.

Marabá tem como característica sua grande miscigenação de pessoas e culturas, que faz jus ao significado popular do seu nome "filho da mistura". A cidade Também é conhecida como Cidade Poema, pois seu nome foi inspirado no poema Marabá de Gonçalves Dias


O povoamento da bacia do Itacaiúnas tem na formação do município um papel importante, porque apesar dessa região ter sido explorada pelos portugueses ainda no século XVI, permaneceu sem ocupação definitiva durante quase 300 anos. Somente a partir de 1892 é que, de fato, o espaço foi ocupado por colonizadores. Os primeiros a participarem da formação do povoado de Marabá em 1892 foram chefes políticos foragidos de guerrilhas que tinham como palco o norte de Goiás, mais precisamente a cidade de Boa Vista. O pioneiro Carlos Gomes Leitão, acompanhado de seus familiares e auxiliares de trabalho, deslocou-se para o sudeste do Pará, estabelecendo seu primeiro acampamento em localidade situada em terras margeadas pela confluência dos rios Tocantins e Itacaiúnas. Fixando-se em definitivo, depois de um ano de observações, na margem esquerda do Tocantins, cerca de 10 km rio abaixo do outro acampamento, em local a que denominou Burgo. Do ponto em que se instalara começou a abrir caminho mata a dentro a procura de campos naturais que servissem para criação de bovinos. Em uma dessas incursões, um de seus trabalhadores desferiu um tiro casual em certa árvore ate então desconhecida, cujo tiro fê-la derramar em abundancia um liquido leitoso, que, certo tempo após tocar o solo, coagulou-se espontaneamente.

Em 1894, o imigrante goiano segue para a capital da província para ter reunião com o então presidente do Grão-Pará, José Paes de Carvalho, a quem solicitou colaboração, visto a necessidade de se colonizar o Sul da província, tendo sido contemplado com 6 contos de reis em dinheiro e estoque de medicamentos que seriam particularmente empregados no combate à malária e outras doenças tropicais. Conseguido seu intento de ajuda e por terem os testes do leite vegetal endurecido comprovado que se tratara de legítima borracha de caucho, Leitão, de volta ao Burgo, difundiu a informação a todos da pequena colônia. No ano seguinte começavam a chegar as primeiras levas de pessoal para extração do caucho. O Maranhense e comerciante Francisco Coelho da Silva teria sido um dos primeiros a estabelecer-se no local, entre os rios Tocantins e Itacaiúnas. O objetivo era negociar com os extratores de Caucho, que passando pela foz do rio Itacaiúnas, subiam o rio Tocantins. Os registros atribuem a Francisco Coelho o nome da cidade. Ele teria instalado no local uma casa comercial -casa Marabá- cujo nome era uma homenagem ao poeta Gonçalves Dias


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